Nostálgico
As vezes quando no banco da praça
Me faço sentar
Fico imaginando em um estado de nostalgia
Como era aquela praça?
-Será que alguém que passa a isso pode imaginar?
Acho que não.
Muitos estão ali para dar um belo passeio.
Outros para uma “paquera” e outros entediados com o namoro,
Fazem da praça apenas um lugar de encontro.
Um banco, um beijo, uma conversinha aqui e outra ali.
É a modernidade.
A juventude se apoderando dos valores
Que ela mesma criou.
No meu banco a tudo observo.
Não sei quem são essas pessoas
Que colocaram os seus nomes nesses bancos,
Devem ser pessoas importantes.
Aliás acho que isso hoje em dia
Já não tem tanta importância assim.
Fico sozinho no meio de muitos.
É um grande vai e vem de pessoas que sequer deixam pegadas.
Estamos todos juntos, somos únicos, pelo menos aqui em nossa cidade.
A noite vai esfriando (sou hipotérmico)
E uma brisa leve vai me invadindo por completo.
Nesse momento os casais vão declarando o seu amor
Através de gestos e de abraços.
Continuo sozinho. Mas quer saber?
É melhor assim. Ali, naquela praça, naquele banco, sinto-me como um “rei”,
Sentado no meu trono que sempre me leva de volta a um passado
Tão distante e que me faz relembrar que aquela mesma praça
Já foi palco de toda minha inocência
E que, eu, menino ingênuo corria de um lado para outro,
Correndo por cima desses bancos,
Me escondendo atrás das arvores.
Me pendurava no pé de “cuité” e ficava
Maravilhado com tudo aquilo.
É o tempo passou e quem antes era meu melhor amigo,
Agora assiste-me de longe
Como se eu fosse um desconhecido.
Passou, tudo passou, tornei-me homem feito
E nos meus 60 e poucos anos, me fiz um espectador
Dessa minha ‘casa’ que é a praça o meu lugar.
É assim mesmo, já é tarde.
Resta-me ir para o aconchego do meu lar e dormir.
Quem sabe um sonho não me acompanhe
Durante toda a noite me faça sentir
Que vale a pena me encontrar todas as noite
No banco da minha praça.
Me faço sentar
Fico imaginando em um estado de nostalgia
Como era aquela praça?
-Será que alguém que passa a isso pode imaginar?
Acho que não.
Muitos estão ali para dar um belo passeio.
Outros para uma “paquera” e outros entediados com o namoro,
Fazem da praça apenas um lugar de encontro.
Um banco, um beijo, uma conversinha aqui e outra ali.
É a modernidade.
A juventude se apoderando dos valores
Que ela mesma criou.
No meu banco a tudo observo.
Não sei quem são essas pessoas
Que colocaram os seus nomes nesses bancos,
Devem ser pessoas importantes.
Aliás acho que isso hoje em dia
Já não tem tanta importância assim.
Fico sozinho no meio de muitos.
É um grande vai e vem de pessoas que sequer deixam pegadas.
Estamos todos juntos, somos únicos, pelo menos aqui em nossa cidade.
A noite vai esfriando (sou hipotérmico)
E uma brisa leve vai me invadindo por completo.
Nesse momento os casais vão declarando o seu amor
Através de gestos e de abraços.
Continuo sozinho. Mas quer saber?
É melhor assim. Ali, naquela praça, naquele banco, sinto-me como um “rei”,
Sentado no meu trono que sempre me leva de volta a um passado
Tão distante e que me faz relembrar que aquela mesma praça
Já foi palco de toda minha inocência
E que, eu, menino ingênuo corria de um lado para outro,
Correndo por cima desses bancos,
Me escondendo atrás das arvores.
Me pendurava no pé de “cuité” e ficava
Maravilhado com tudo aquilo.
É o tempo passou e quem antes era meu melhor amigo,
Agora assiste-me de longe
Como se eu fosse um desconhecido.
Passou, tudo passou, tornei-me homem feito
E nos meus 60 e poucos anos, me fiz um espectador
Dessa minha ‘casa’ que é a praça o meu lugar.
É assim mesmo, já é tarde.
Resta-me ir para o aconchego do meu lar e dormir.
Quem sabe um sonho não me acompanhe
Durante toda a noite me faça sentir
Que vale a pena me encontrar todas as noite
No banco da minha praça.
Professor e historiador Coló
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