Que abraçam
pelo grito de anunciação...
E vezes levam
à morte
Mãos juntas de
oração.
Fracas...
Fortes...
São elas que cumprimentam.
Elas que
acariciam.
Que sentem o
toque suave.
Que soltam
pipas.
Elas também
que seguram à força.
Dos aplausos.
Que banham o
corpo.
Que plantam e
arrancam árvores.
As mãos do
alimento.
Na sepultura
também tem as mãos.
As mãos que
empurram a outros.
Que salvam
vidas.
Que enxugam as
lágrimas.
O ninar da
criança.
O desafeto do
homem pelo homem (as mãos).
Mãos dos
sinais.
Tudo bem!
As mãos que
escrevem.
Apagam.
Carimbam.
Pedem
socorro...
A vitória
refletida pelas mãos...
O apego de
várias mãos na procissão.
A benção.
O corpo santo.
A cura pelas
mãos.
Os anéis.
O abraço.
O aconchego.
“As mãos pelos
pés”.
O sinal da
cruz.
Mãos que
limpam, procuram.
Que calam o
sorriso.
O tapa.
O carinho...
As mãos que
colhem no jardim.
Que balançam o
berço.
Que seguram a
palavra.
Que escrevem.
Que indicam o
caminho.
Enfim,
as mãos pelas mãos.Manuel Lucena
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