Que eu olho pra um lado.
E olho pra o outro também
Vejo quem passa
Olha pra mim e vejo quem vem.
Vejo a paisagem distante.
Sinto o calor do tempo tremular e
A vida ingênua que vai adiante
E da mesma paisagem que observo
A minha visão não é “insana”
Nem o que vejo e só o “passar”
Mesmo que a janela seja um engano
- A janela que me faz sonhar
A minha janela da alma (só minha)
Tão sozinha
Não sinto medo
Sinto-me bem.
Manuel Lucena
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